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Método de deteção de fluxo envolvente de corrente contínua

Os analisadores Sysmex utilizam o método de deteção de fluxo envolvente de corrente contínua para contar os eritrócitos e plaquetas (RBC e PLT). Uma parte do sangue é separada do sangue inteiro aspirado e misturada com o diluente numa razão pré-estabelecida.

Desta diluição é enviada uma quantidade definida para a câmara de deteção, passando através de um pequeno orifício, conhecido como abertura. Também existem elétrodos de cada lado da abertura, através dos quais passa a corrente contínua. A resistência à corrente contínua entre os elétrodos varia à medida que as células suspensas no diluente passam através da abertura. Esta resistência provoca uma alteração do pulso elétrico proporcional ao tamanho da célula sanguínea.

Estes dados elétricos são convertidos em representações gráficas através de curvas de distribuição de volumes, ou histogramas.

Quando as células saem através do bocal de saída da amostra são rodeadas por um fluxo envolvente de diluente. Alinham-se então, deslocando-se para o centro do orifício. Isto reduz os erros por interferência e a possibilidade de uma deteção anómala dos pulsos de células, a qual poderia ser provocada pela passagem de células através de pontos que não o centro do transdutor. Assim que as células passam o orifício, são captadas por outro fluxo inverso e enviadas imediatamente para o escoamento. Evita-se assim a recirculação e a alteração da contagem de plaquetas.

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